A crença número um que está incutida na nossa sociedade é de que a nossa mente tem vida própria e nada podemos fazer para mudar isso.
A sua mente é uma torre de controle e é bom que você seja o piloto dela. Sim, há uma parte dela que funciona em piloto automático, mas de vez em quando é preciso rever se o que a programou ainda está adequado ao seu funcionamento atual.
A nossa mente é constituída por uma predisposição genética, as aprendizagens e influências externas ao longo da vida (tudo o que vimos ao crescer e nos ensinaram ao longo da vida) e o que fazemos para moldá-la ao longo da vida.
Então temos tendências naturais, que é importante reconhecermos e aprendermos a geri-las.
Quando você compra um telemóvel novo passa algum tempo a conhecê-lo, que funções tem, em que é que ele é muito bom e em que é que ele é “menos bom” em comparação aos outros (não há coisas perfeitas), como é que o utiliza, é comum o funcionamento ser diferente nos diversos aparelhos, e aos poucos você aprendendo a utilizá-lo.
Se não o fizer, vai dizer que ele tem vida própria e apenas sabe atender e desligar chamadas e responder mensagens.
É válido e não tem mal nenhum se assim for, mas todos nós sabemos que ele tem muito mais para nos oferecer.
A sua mente é igual, não há problema nenhum em você não fazer o trabalho de casa e aprender a reconhecer os potenciais, as tendências negativas e o funcionamento dela.
Mas todos nós sabemos que tem muito a perder com essa opção, pois em vez de 80%, apenas está a utilizar 5%, e tal como você diria se o seu avô tivesse um iphone 13 e não soubesse utilizá-lo, é um desperdício e uma pena.